A ausência de uma parada de Donald Trump em Israel durante uma visita ao Oriente Médio pode ser interpretada de várias maneiras, dependendo do contexto específico da viagem e da conjuntura diplomática. Aqui estão as razões mais prováveis:
1. Equilíbrio diplomático com o mundo árabe
Uma das explicações mais plausíveis é a tentativa de manter um equilíbrio diplomático, especialmente se a viagem incluiu países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar ou Egito. A presença em Israel poderia ser vista como uma provocação por alguns parceiros árabes — especialmente em momentos de tensão como:
-
Conflito com Gaza.
-
Expansão de assentamentos na Cisjordânia.
-
Ações israelenses em Jerusalém.
Evitar Israel pode ter sido uma forma de não comprometer acordos, negociações ou alianças estratégicas com o mundo árabe.
2. A visita não tinha Israel como pauta central
Nem toda visita ao Oriente Médio necessariamente inclui Israel, especialmente se a agenda for voltada para:
-
Segurança energética (ex: petróleo, gás natural).
-
Cooperação militar com países árabes.
-
Acordos econômicos ou tecnológicos.
Se Israel não estivesse diretamente envolvido nesses temas da viagem, a ausência poderia ser apenas estratégica, não diplomática.
3. As relações com Israel continuam fortes, mesmo sem visita
É importante lembrar que Trump manteve uma relação muito próxima com Israel durante seu mandato, incluindo:
-
Transferência da embaixada dos EUA para Jerusalém.
-
Reconhecimento da soberania israelense sobre as Colinas de Golã.
-
Apoio aos Acordos de Abraão entre Israel e países árabes.
Ou seja, a ausência de uma visita pontual não significa relações frias — pode ser apenas uma escolha tática.
4. Conjuntura interna de Israel
Se Israel estivesse enfrentando alguma crise política interna (como dissolução do parlamento, protestos ou transição de governo), pode ter sido considerado inadequado ou inoportuno visitá-lo naquele momento.
Conclusão:
A ausência de Trump em Israel durante essa visita específica provavelmente tem mais a ver com jogo diplomático e pragmatismo estratégico do que com relações frias. Ele pode estar tentando fortalecer laços com o mundo árabe sem reabrir frentes de tensão, especialmente se a visita tiver objetivos como contenção do Irã, alianças militares ou acordos comerciais.
Giuseppe Arnò
VERSIONE ITALIANA
Perché Trump non si è fermato in Israele durante la sua visita in Medio Oriente?
L’assenza di una tappa di Donald Trump in Israele durante una visita in Medio Oriente può essere interpretata in diversi modi, a seconda del contesto specifico del viaggio e della situazione diplomatica del momento. Ecco le spiegazioni più probabili:
1. Equilibrio diplomatico con il mondo arabo
Una delle spiegazioni più plausibili è il tentativo di mantenere un equilibrio diplomatico, soprattutto se il viaggio ha incluso paesi come Arabia Saudita, Emirati Arabi Uniti, Qatar o Egitto. Una visita in Israele potrebbe essere stata vista come una provocazione da parte di alcuni partner arabi, specialmente in momenti di tensione come:
-
Conflitti con Gaza.
-
Espansione degli insediamenti in Cisgiordania.
-
Azioni israeliane a Gerusalemme.
Evitare Israele potrebbe essere stato un modo per non compromettere accordi, negoziazioni o alleanze strategiche con il mondo arabo.
2. Israele non era al centro dell’agenda
Non tutte le visite in Medio Oriente includono necessariamente Israele, soprattutto se l’agenda è focalizzata su:
-
Sicurezza energetica (es. petrolio, gas naturale).
-
Cooperazione militare con paesi arabi.
-
Accordi economici o tecnologici.
Se Israele non era direttamente coinvolto nei temi trattati, la sua assenza potrebbe essere stata semplicemente una scelta strategica, non diplomatica.
3. I rapporti con Israele restano solidi, anche senza visita
È importante ricordare che Trump ha mantenuto un rapporto molto stretto con Israele durante la sua presidenza, compreso:
-
Lo spostamento dell’ambasciata americana a Gerusalemme.
-
Il riconoscimento della sovranità israeliana sulle Alture del Golan.
-
Il sostegno agli Accordi di Abramo tra Israele e diversi paesi arabi.
Quindi, l’assenza di una visita in un’occasione specifica non implica un raffreddamento dei rapporti — potrebbe trattarsi solo di una scelta tattica.
4. Situazione interna in Israele
Se Israele stava affrontando una crisi politica interna (come la dissoluzione del parlamento, proteste o un cambio di governo), la visita avrebbe potuto essere considerata inopportuna in quel momento.
Conclusione
L’assenza di Trump in Israele durante questa visita specifica probabilmente è legata a scelte diplomatiche strategiche piuttosto che a rapporti freddi. Potrebbe aver cercato di rafforzare i legami con il mondo arabo senza riaccendere tensioni, soprattutto se la visita mirava a contenere l’influenza dell’Iran, costruire alleanze militari o concludere accordi economici.
Giuseppe Arnò
